Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Nasci no Sitio Cipoal, do município de Mulungu, região de Caatinga, também conhecida como Cerrado, interior da Paraíba a nordeste do Brasil. Nasci de uma família de muitos Severinos: tios, primos e conterrâneos, em 26 de fevereiro de 1963. Sou Poeta, Escritor infanto-juvenil, Cordelista Palestrante e Glosador. A minha poesia não é uma escolha. Ela é uma necessidade pessoal, emocional e social. Acredito que ninguém faz História sem uma dose pessoal de sacrificio e, por assim entender, com humildade, busco trilhar uma longa e promissora caminhada pelo mundo da Literatura Popular. Me vejo como amante e consumidor da natureza e da arte! Agente social e por isso articulador para a convergência da resolução das questões sociais. Sou pai de dois maravilhosos filhos: Francisco José e Fabiano. Sou grato a Deus por todas as pessoas que passaram pela minha vida deixando suas marcas. Sou reconhecedor dos benefícios das pessoas que permanecem comigo, apontando caminhos ou sinalizando os desvios necessários para o nosso engrandecimento; estando entre estas pessoas, os meus pais: Manoel Honorato e Maria Luzia. Ele de descendência italiana e ela, com um pé na Africa.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Minha Poesia


É comum na convivência diária, ouvir, com carinho de fãs e pessoas amigas, a pergunta: - o que é a sua poesia? A mim, me faz muito bem, entender a poesia como uma maneira de entender e viver a vida! Pela poesia eu sinto o prazer de sentir a água sobre o corpo, ou a delícia de colher no pomar uma fruta fresca sem jamais ter semeado uma só semente no solo fértil de um Brasil-gigante... mas, igualmente entusiasmado tristemente, com as misérias das pobrezas, que me inspiram e alimentam o imaginário de tantos talentosos poetas e pensadores.
Gente que encara o dia-a-dia com bom humor e simpatia, não pode desconhecer o poder das palavras transformadas em poesias. Mas para encerrar, até porque estamos ás vésperas de 2009, eu costumo dizer: "a palavra é algo que determina o limite do Homem" e, agindo ou refletindo por este viés, concluo: "A minha poesia não é uma escolha. Ela é uma necessidade pessoal, emocional e social. Uma oportunidade de socializar idéias". Como exemplo, segue:

Raízes

Não devias tu,
Por todos os teus
Saberes,
Arrancar esta gente
Da terra em que nasceu (!)
Pois a parte
Do envio em missão,
Desejosa de si;
Declara ao mundo:
- ás raízes da vida
é a parte concreta
de um plano sagrado
feito o sopro santo
dos lábios de Deus!

João Ninguém
(em 4 tempos)
É importante lembrar que a poesia
João Ninguém, compõe-se de apenas 30 estrofes.

João Ninguém
Um cidadão salafrário
Intrépido e ordinário
Há que alimentar seu bem...
Há que curar a ferida
Que transformou sua vida
Num inferno sem além
Mas por ser tão solidário,
Desarmou-se do cenário
E cantou como ninguém!

(...)

João Ninguém
Que não inventou a roda
Mas sabe como ninguém
Fazê-la funcionar...
Vive num mundo de modas
Sorri, escarnea, discorda,
Desfruta do visual
João, um cara legal,
Mas vive ás margens
Da lei!

(...)

João Ninguém
Em seu poema de otário
Bem na hora da partida
Com lágrimas de despedidas
Ainda o ouço falar:
- eu sei que as flores
não falam...
mas ao sol, secam, se calam,
maltratadas e feridas,
ainda assim, podem a vida enfeitar!

(...)

João Ninguém
Que junta os cacos e a prole
Que não sabe puxar o fole
Muito menos tocar viola...
Ainda assim se consola
Pois cumpre o dever sagrado
Tem consciência de si;
Sujeito de paz, sem bens,
O mundo há de lhe ouvir
Pois quem o ouve daí
Também é João Ninguém!


Marias do Mundo
(em 2 tempos)
Esta poesia, Marias do Mundo,
compõe-se de 28 estrofes.

Maria da Graça
Que a glória a si dispensa
Mulher de incrível história
Que abala minha crença,
Que sabe enfeitar a vida
Com um caule e uma flor
Maria de opinião
Que vive e morre de amor!

(...)

Maria cara de mundo
Ainda que falem tudo
Dessa mulher, a parteira,
Descrevem útil, a obreira,
Que cura com orações
Cujo passado decente
Mantém-na serenamente
Estrela da vida inteira!

(poesias contidas em Don Severo
em 4 Tempos - CBJE - março de 2008).

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Jardinagem

sábado, 27 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Confraternização na Biblioteca Nelida Piñon

Em clima de festa em ano de vitórias, assim encerramos nossas atividades na biblioteca Nélida Piñon, na Comunidade Marcílio Dias. Estamos convidando pessoas de bom senso para prestarem serviços voluntários nas práticas culturais da nossa Biblioteca Comunitária.








Este momento em que reunimos amigos, familiares e Comunidade, nos fez pensar que de fato, a Cultura educa para a vida. Ficamos agradecidos com a brilhante colaboração dos atores: Dauá e Ted. O Ted nesse momento trabalha na novela Negócios da China na rede Globo de televisão.


As crianças, atentas, se deliciam com as sementes, componentes da história contada por Ted.

A Cultura Educa para a Vida


A ética é um princípio! A Cultura é um elemento da vida para a vida! Observando a trajetória de grandes escritores brasileiros, noto que muitos percorrerarm um caminho singular, se dando ao privilégio de beber na fonte do cotidiano de criaturas aparentemente as mais limitadas culturalmente: vaqueiros, pescadores, roceiros, caçadores, feirantes e tribos indígenas. A trajetória desses atores são dotadas de uma ética e de uma moral, nem sempre facilmente encontrada em outros ambientes. Dá para fazer juizo de valor, mas não dá para afirmar com certeza de cem por cento de precisão. São figuras de palavra e fibra! Isso interessa de fato ao produtor do modelo literário: tanto no sentido de preservar, quanto na oportunidade que terá em contrariar este caráter. A cultura, é para a vida, tanto quanto um sol num fim de tarde as margens de um manguezal em Barra de Guaratiba - restinga da Marambaia na cidade do Rio de Janeiro: beleza indescrítivel.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

História da Cultura Popular em Versos de Cordel


Em abril de 2008, editado pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC - Rio de Janeiro, lancei meu Cordel intitulado "História da Cultura Popular em Versos de Cordel", minha idéia tinha como objetivo principal ser parte de uma série com o mesmo titulo, tratando de temas populares específicos. É o caso desse volume 2, prestes a se concluir, no qual descrevo a Ciranda como modalidade da cultura de massa. Diga-se de passagem, massa fina, cuja essência alimenta o imaginário dos produtores da Literatura Clássica. A Ciranda, digo em dado momento "A arte que faz o homem, cuja prática faz o ser", deixa claro ao que veio e quais são seus predicados.
Sirvo como degustação poética, alguns versos em sextilhas do texto em composição, num esforço em concretizar a busca pelo sentido do que vem a ser a Ciranda: qual a sua origem; a quem serve e a quem interessa mantê-la viva, entre outras missões. Os dois versos iniciais são bons exemplos, seguidos por mais alguns, cada qual com sua função enquanto membros de um mesmo corpo.



Talvez você desconheça
onde a Ciranda nasceu
eu sei que é bem legal,
uma cultura importada
e sobre o legado seu...
Sem dúvida, em Portugal.

Nos diz a etimologia
por padre Jaime Diniz
que o termo é proveniente
do vocábulo espanhol:
- Zaranda, isso ouví,
cujo sentido peneira
farinha do tal país.

(...)

A Ciranda, algumas vezes,
é tida como política
a forma de conversar;
a metáfora coletiva
gesto de cultura viva
a arte de educar.

(...)

A Ciranda é uma dança
de muitas mãos ajuntadas,
com um punhado de idéias
ou razões denunuciadas
de inspiração mais rica
do adulto a criançada.

(...)

Ao que me parece, certo,
a Ciranda evoluiu
na cidade de Goiânia
nas terras do Pernambuco,
que vinda de Portugal
um ritmo quente e astuto.

(...)

Sugiro para encerrar
um ato fenomenal,
aos doutores da política
deviam em ato legal,
transcrever nossa Ciranda
património imaterial.

Ressalvados os erros e as incorreções, estes versos são de minha autoria.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Um menino nasceu para nós!

Para conquistar os homens (e as mulheres), para elevá-los/las a si, para falar com eles (elas) Deus veio a este mundo como uma criança. Diante de tantos obstáculos, tanto no passado como no presente, Deus resiste a tudo. (...) Nossa confiança cresce com e esperança de dias melhores. Façamos a nossa parte na certeza de que Deus está conosco (...) por toda luta, por toda oração, por toda manifestação, enfim, fazer o bem vale a pena! Nessa data se confraterniza a Pastoral de Favelas da arquidiocese do Rio de Janeiro, que recebeu de todas as pessoas presentes, os parabéns pelo esforço em continuar os trabalhos sociais em defesa da moradia e da vida com dignidade. Feliz Natal e um Abençoado Ano Novo.






Sócio-político

Este momento, muito especial, em 13 de dezembro de 2008, comemoramos os 50 anos de vida do Almir Paulo, diretor do Jornal Abaixo-assinado de Jacarepaguá, um flamenguista convicto, ganhando ou perdendo. No sitio do amigo Marcio André, no Alto Camorim.

Também lá, pessoas amigas como a Celi, comprou "Meu Vovô Herói", levando-o como presente de Natal para sua neta.













Estas nossas outras lideranças, são todas pessoas queridas presentes, claro!
Certamente não será dificil identificar o aniversariante do dia!!! O quarteto em si: eu, Almir, dep. fed. Chico Alencar e Edelvira, esposa do aniversariante. Parabéns!!!

Notícias - Meu Vovô Herói 2

A depuração cultural é um processo pelo qual todos e todas nós passamos! Esse processo pode ser, também chamado de auto-afirmação. Será nele, que muito provavelmente, nos reconheceremos em experimentações na vida, para o engrandecimento intelectual-pessoal, nos tornando imprescindível no convívio social. Esta depuração cultural certamente nos remete constantemente a uma auto-avaliação profissional ou, na pior das hipóteses, nos aguça o olhar em avaliar a prática da área de interesse atual.
A Cultura como conjunto de ações de indivíduos que produzem saberes para o uso coletivo, se faz também, a partir da experimemtação dos dons, tendo em vista os momentos em que se bate continência para as siglas que nos definem como técnicos em determinadas áreas das ciências.
Esta é a minha visão, que fica no aguardo das suas contestações.






Notícias - Meu Vovô Herói

O conjunto de fotos, incluindo as matérias, são demonstrações necessárias que visam apoiar autores em suas edições nacionais dirigidas a seu público leitor. Ao sistema de imprensa que divulga a Cultura Popular ao povo consumidor, os meus agradecimentos e, nessas ações são reconhecidas o respeito da mídia para com a Cultura Popular.


Receber o carinho das leitoras e leitores, é de fundamental importância para a difusão cultural brasileira entre as populações, sem distinção de qualquer espécie.




É ideal gerar fatos culturais para permitir que as gerações futuras sejam consumidoras e produtoras da boa literatura.

É fundamental dedicar boa parte do nosso tempo, ao tempo livre das crianças, que nos cercam e perguntam: - o que têem os adultos a nos oferecer?













O sinal de positivo do professor Val e da srta. Keli, sugerem avançar na proposta "de ideal" da produção para o público infantil...



os livros, as histórias dos mais diversos modos e gêneros, não devem apenas e tão somente enfeitar as nossas estantes...














A participação do mágico Rubi, de 14 anos apenas, demonstra que a nossa literatura compõe-se de diversas facetas.









Eu examino o livro e, ao que avalio, está pronto para uso do público.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Meu Vovô Herói - o livro


O Livro

Este texto é um Conto com cara de Crônica. É uma crônica em tamanho menor da vida e da cultura de uma determinada região do Brasil.

Eu não gostaria que este texto, - agora um livro com 26 páginas, incluindo ilustraçõs do professor Mauricio Lutebark, - fosse apenas mais uma publicação. Costumo dizer que este livro tem três vantagens: - Bom para os adultos; Indispensável para a juventude e ideal para a melhor idade reviver. Não tem a pretensão de ser um argumento didático, mas gostaria que fosse entendido como complemento a difusão das raízes culturais de um povo tão diferente e tão igual.

Eu o escrevi por volta de abril de 2004, pensando que assim como eu, a pessoa que o venha a lê, tenha conhecido e convivido ao menos com um dos seus dois avôs. Claro que imagino pouco mais que apenas você tenha tido uma convivência pura e simples; espero que tenha encontrado algumas das qualidades reveladas pelo neto.

É provável que o leitor ou leitora, encontre em qualquer parágrafo algo semelhante a uma Fábula.

Ele traz opiniões de pessoas que o leram em seu original de rascunho: algumas falaram de mim, outras propriamente do texto. Três destas foram selecionadas para constar nas páginas da publicação. Qualquer que seja o olhar, a estas pessoas eu sou grato. As opiniões exigem de mim: mais compromisso com a qualidade dos textos e escolha de temas, bem como a depuração para com o conhecimento da língua e da linguagem.

Ao final, me cabe dizer, que quem memoriza a história, eterniza a vida.

Visita a Rádio Solimões - 7 de dezembro de 2008

Todas estas fotos foram feitas nos estúdios da Rádio Solimões AM 830 - Nova Iguaçu/RJ, em 7 de dezembro de 2008, no programa semanal do comunicador Ferreira Filho, para fins de divulgação de lançamento do "Meu Vovô Herói", em 13 de dezembro de 2008, no Salão Social da igreja São Francisco de Paula, das 09 às 12h, na pça. Euvaldo Lódi, s/n - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro.
As duas fotos em grupo maior, são Cantores e Cantora, divulgadores e agentes produtores de cultura. Em breve seus contatos estarão disponíveis neste blog. Eles fazem shows e eventos diversos e são profissionais de talento.
Ao Ferreira Filho e a direção da Rádio Solimões, meus agradecimentos pelo apoio a Cultura Popular.










quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cultura Popular - introdução 1

A Cultura Polpular é algo tão íntimo e tão comum, mas igualmente volumoso processo inventivo; e apesar disso, os atores nem sempre se dão conta da sua importância no decorrer da formatação, digamos. A Cultura brota das veias das populações, cuja essência alimenta o horizonte da chamada literatura maior; sobre a qual se debruçam estudiosos, com interesses os mais diversos, mas em especial, o interesse em desvendar os mistérios da mente humana que produz, a rigor, sem regras.
Das pessoas, - em geral aquelas, que vivem a margem dos grandes focos, que se poderia dizer um grande complexo criativo, - saem profundos textos, em ótimas letras poéticas, bem como melodias inexplicáveis e rimas primorosas, nos transportando ao passado em que ouvia-se Trovadores inigualáveis.
A Cultura, é como o sangue que corre nas veias de cada pessoa: se parar de correr, será o fim da vida daquele ser. A Cultura Popular nasce de uma luta social em favor de uma ou mais causas. Ela se traduz na voz dos que não têm vez, e se faz a razão de um povo, que muitas vezes, tratado sob a condição de massa de manobra, abre mão dos cuidados consingo deixando-se consumir pela beleza, de forma gratuita, na quilo que produz em nome do bem da sua comunidade de forma ampliada.
Não é possível falar de Cultura Popular, preso apenas aos termos dos Dicionários ou acordos linguisticos. Estes devem servir como base, para amparados em pesquisas de campo, louvar iniciativas as mais humildes, interessadas em preservar costumes e disseminar conhecimentos.
De onde vem o termo Cultura Popular? (...).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Minha Saúde!


Olá meus prezados amigos/as, na madrugada desse sábado, dia 6 de dezembro de 2008, senti fortes dores intestinais (creio que causadas por reações alérgicas, iniciadas desde a 4ª feira anterior, que geralmente ocorre por conta das mundanças do tempo); e, como aparente consequência, sofri um desmaio, batendo a cabeça na cama... Agora se faz necessário alguns exames médicos a fim de prevenir quanto a problemas maiores no futuro. Estou bem! O Deus da Vida, só convida A sua presença na hora e dia marcado. Beijos e abraços com muita saúde.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Expressão do dia (quero dizer: da rima)

... e quando eu for só saudade/e quando a minha esperança/não for um túnel sem fim/alguém que gosta de mim/vai falar da liberdade.

Visita a Pirapora - outubro de 2008



Estas fotos são de uma visita ao norte de Minas. Uma, mostra um ramo de Pequizeiro e a outra, a professora Edina, Léo do peixe e eu. Em seguida, em outro momento eu explico o projeto de leitura do amigo.