Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Nasci no Sitio Cipoal, do município de Mulungu, região de Caatinga, também conhecida como Cerrado, interior da Paraíba a nordeste do Brasil. Nasci de uma família de muitos Severinos: tios, primos e conterrâneos, em 26 de fevereiro de 1963. Sou Poeta, Escritor infanto-juvenil, Cordelista Palestrante e Glosador. A minha poesia não é uma escolha. Ela é uma necessidade pessoal, emocional e social. Acredito que ninguém faz História sem uma dose pessoal de sacrificio e, por assim entender, com humildade, busco trilhar uma longa e promissora caminhada pelo mundo da Literatura Popular. Me vejo como amante e consumidor da natureza e da arte! Agente social e por isso articulador para a convergência da resolução das questões sociais. Sou pai de dois maravilhosos filhos: Francisco José e Fabiano. Sou grato a Deus por todas as pessoas que passaram pela minha vida deixando suas marcas. Sou reconhecedor dos benefícios das pessoas que permanecem comigo, apontando caminhos ou sinalizando os desvios necessários para o nosso engrandecimento; estando entre estas pessoas, os meus pais: Manoel Honorato e Maria Luzia. Ele de descendência italiana e ela, com um pé na Africa.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Poesia - meu protesto


Eu vou falar
nestes versos
sem rimas, sem poesias,
como escreví
meus protestos
sem paz e sem moradia!

Senhores,
Eu peço apenas
um minuto de atenção...
Dentro da minha verdade,
vai durar um pouco mais
mas não chegará ao pleito
da sua próxima eleição!

Senhoras parlamentares,
bravas mães executivas
não alimentem seus filhos
com efeitos de ogivas...
Tome a dose de cautela
faça o gesto de quem zela
tudo em defesa da vida!

Eu apelo ao sentimento
de quem guardou em seu ventre
o sinal da esperança,
as vezes, com sofrimento,
para gerar novo ser;
com choro, dor e alegria
fez o rebento nascer!

Não queira gora, papai,
a caneta posta a mão
destruir a paz dos lares,
por dólares, um só milhão;
pois o maior que conheço
a semente eu cultivei
reguei e alegre colhi
e do fruto fiz o pão!

Esta é a terra, senhores,
em que filhos
plantam sonhos;
aqui sepultam as dores
as mágoas, o coração,
pois a paz não existirá
se a lei não respeitar
o direito e a razão!

Talvez eu escreva o óbvio
ou mesmo o que desconheço,
mas que se afste a cobiça
ah, isso sim eu mereço!
e nesta tão larga via
por justiça eu pago o preço!

Obs.: poesia coletiva a partir de elementos da organização social popular.

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