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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Nasci no Sitio Cipoal, do município de Mulungu, região de Caatinga, também conhecida como Cerrado, interior da Paraíba a nordeste do Brasil. Nasci de uma família de muitos Severinos: tios, primos e conterrâneos, em 26 de fevereiro de 1963. Sou Poeta, Escritor infanto-juvenil, Cordelista Palestrante e Glosador. A minha poesia não é uma escolha. Ela é uma necessidade pessoal, emocional e social. Acredito que ninguém faz História sem uma dose pessoal de sacrificio e, por assim entender, com humildade, busco trilhar uma longa e promissora caminhada pelo mundo da Literatura Popular. Me vejo como amante e consumidor da natureza e da arte! Agente social e por isso articulador para a convergência da resolução das questões sociais. Sou pai de dois maravilhosos filhos: Francisco José e Fabiano. Sou grato a Deus por todas as pessoas que passaram pela minha vida deixando suas marcas. Sou reconhecedor dos benefícios das pessoas que permanecem comigo, apontando caminhos ou sinalizando os desvios necessários para o nosso engrandecimento; estando entre estas pessoas, os meus pais: Manoel Honorato e Maria Luzia. Ele de descendência italiana e ela, com um pé na Africa.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

História da Cultura Popular em Versos de Cordel


Em abril de 2008, editado pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC - Rio de Janeiro, lancei meu Cordel intitulado "História da Cultura Popular em Versos de Cordel", minha idéia tinha como objetivo principal ser parte de uma série com o mesmo titulo, tratando de temas populares específicos. É o caso desse volume 2, prestes a se concluir, no qual descrevo a Ciranda como modalidade da cultura de massa. Diga-se de passagem, massa fina, cuja essência alimenta o imaginário dos produtores da Literatura Clássica. A Ciranda, digo em dado momento "A arte que faz o homem, cuja prática faz o ser", deixa claro ao que veio e quais são seus predicados.
Sirvo como degustação poética, alguns versos em sextilhas do texto em composição, num esforço em concretizar a busca pelo sentido do que vem a ser a Ciranda: qual a sua origem; a quem serve e a quem interessa mantê-la viva, entre outras missões. Os dois versos iniciais são bons exemplos, seguidos por mais alguns, cada qual com sua função enquanto membros de um mesmo corpo.



Talvez você desconheça
onde a Ciranda nasceu
eu sei que é bem legal,
uma cultura importada
e sobre o legado seu...
Sem dúvida, em Portugal.

Nos diz a etimologia
por padre Jaime Diniz
que o termo é proveniente
do vocábulo espanhol:
- Zaranda, isso ouví,
cujo sentido peneira
farinha do tal país.

(...)

A Ciranda, algumas vezes,
é tida como política
a forma de conversar;
a metáfora coletiva
gesto de cultura viva
a arte de educar.

(...)

A Ciranda é uma dança
de muitas mãos ajuntadas,
com um punhado de idéias
ou razões denunuciadas
de inspiração mais rica
do adulto a criançada.

(...)

Ao que me parece, certo,
a Ciranda evoluiu
na cidade de Goiânia
nas terras do Pernambuco,
que vinda de Portugal
um ritmo quente e astuto.

(...)

Sugiro para encerrar
um ato fenomenal,
aos doutores da política
deviam em ato legal,
transcrever nossa Ciranda
património imaterial.

Ressalvados os erros e as incorreções, estes versos são de minha autoria.

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